Curva do S

A curva do S é famosa para moradores e visitantes. Localizada mais ou menos no meio do trecho da Estrada da Gávea  que atravessa a Rocinha, a via foi asfaltada nos anos 1930, o que intensificou o movimento da região. No mesmo período, aconteceram corridas de carro, apelidadas de corrida de “baratinhas”, pelo formato dos pequenos carros de corrida da época, no  que foi chamado de Circuito da Gávea, também conhecido como "Trampolim do Diabo". Organizado pelo Automóvel Clube do Brasil, o circuito de rua, possuía mais de 11 quilômetros que contornavam o Morro Dois Irmãos. A largada era na Rua Marquês de São Vicente, seguia pelas avenidas Bartolomeu Mitre, Av. Niemeyer e Estrada da Gávea, atravessando a Rocinha. Com mais de 100 curvas e diferentes tipos de piso (asfalto, cimento, paralelepípedo e areia), seu nível de periculosidade rendeu o apelido de “Trampolim do Diabo”. 

Hoje, na curva do S visualizamos carros, ônibus, vans, motos, pessoas, comércios, unidades de de saúde públicas, escola e a primeira Torre Verde do Brasil, com painéis solares, captação de água de chuva, 4 andares de hortas suspensas e uma aceleradora de compostagem. A curva do S é ainda uma via de mão inglesa e um dos trechos de maior movimento da Rocinha. A curva do S também foi retratada no livro de contos “Na curva do S: Histórias da Rocinha” do jornalista e morador da Rocinha Edu Carvalho. 

Mais recentemente, foi instalada bem perto da Curva do S a Torre Verde @projeto_torre_verde primeira torre verde do Brasil com painéis solares, captação de água chuva e hortas.